Monitorar o comportamento dos funcionários, grampear suas conversas telefônicas e no escritório - isso é cada vez mais comum. Pode-se argumentar por muito tempo sobre o quão aceitável isso é do ponto de vista da moralidade. Outra questão é o quão legal isso é.
O que dá ao empregador controle total?
Normalmente, escuta telefônica em escritórios é entendida como monitoramento de conversas telefônicas e vigilância por vídeo por meio de câmeras. Às vezes, microfones ocultos são instalados no escritório, com os quais você pode ouvir conversas comuns. No entanto, tal medida é um claro exagero e é usada apenas em empresas onde o serviço de segurança e (ou) o CEO são obcecados por controle. Instalar microfones ocultos também é impopular e impraticável porque nada impede que os funcionários saiam para conversar.
O equipamento de escuta telefônica é fácil de encontrar e comprar. Claro, vai custar muito dinheiro, mas afinal não é instalado para pegar a mão de um funcionário que gastou três rublos em uma ligação para uma tia-avó. Normalmente, o controle das conversas telefônicas é feito de forma a evitar o vazamento de informações para concorrentes ou a comunicação incorreta com os clientes. No entanto, qualquer pessoa que ligar para o escritório pode contestar o fato de que sua conversa está sendo gravada em tribunal. Em grandes empresas, a frase "Para melhorar a qualidade do serviço, as conversas telefônicas são gravadas" protegerá contra isso. Assim, ao mesmo tempo, o funcionário é avisado sobre a escuta telefônica da linha telefônica, e questões pessoais podem ser discutidas no próprio celular.
Quanto à videovigilância, a prática mostra que não interfere no trabalho e na vida. Naturalmente, ninguém coloca câmeras no banheiro. No local de trabalho, a câmera permite que você rastreie a eficácia com que um funcionário está trabalhando. Com a ajuda da vigilância por vídeo, você pode pegar um funcionário sujo e, em situações de emergência (visitas às autoridades regulatórias, inspeções não programadas, auditorias, até mesmo incêndio), ajudará a responder rapidamente.
Controle total: isso é legal?
Muitos se referem ao Artigo 23 da Constituição da Federação Russa, que define o direito à privacidade de conversas telefônicas, correspondência e assim por diante. Porém, de fato, na presença de escuta telefônica, o funcionário não fica privado desse direito. Se você não quiser discutir algo importante no número de telefone do escritório, ligue do seu celular. Ouvir telefones celulares é muito mais difícil. Assim, o sigilo da comunicação não é violado, os funcionários simplesmente têm uma escolha - falar gratuitamente no telefone monitorado do escritório ou por uma taxa - por conta própria, que não é grampeada.