A criança pode exercer o direito de receber a pensão alimentícia de seu próprio pai por meio de seu representante legal, que pode ser uma mãe, tutor ou entidade especializada. O direito de recurso próprio para as autoridades judiciárias para uma criança surge apenas quando esta atinge a maioridade ou recebe plena capacidade jurídica antes do início desta idade.
O problema da auto-cobrança de pensão alimentícia de seu próprio pai surge em uma criança somente depois de receber plena capacidade legal. A capacidade jurídica especificada surge automaticamente ao atingir a idade de dezoito anos e, em alguns casos - antes desse período (por exemplo, durante a emancipação). Porém, a maioridade ou a obtenção simultânea de plena capacidade jurídica significa a extinção da obrigação do pai de pagar a pensão alimentícia, prevista no atual direito da família. Por isso, a criança, neste caso, só pode contar com a autocobrança da dívida constituída no período em que não tinha plena capacidade jurídica.
Como recuperar a pensão alimentícia de um pai antes de atingir a maioridade?
Até que a criança atinja a maioridade ou não seja reconhecida como plenamente capaz por outros motivos, o seu direito de receber a pensão alimentícia do pai pode ser exercido por um representante legal. Normalmente, o segundo progenitor (mãe) da criança atua como tal representante, mas na sua ausência, o tutor ou a organização em que a criança é mantida (por exemplo, um orfanato) pode apresentar um pedido ao tribunal em nome de a criança. O tribunal aceita tal pedido e o considera de acordo com as regras gerais, após as quais você pode solicitar a execução da decisão. Todos os recursos recebidos em decorrência dessas ações devem ser direcionados pelo representante legal para zelar pelos interesses da criança, de forma a atender às suas necessidades.
Como fazer valer a recuperação da pensão alimentícia?
Para fazer valer a cobrança de pensão alimentícia ao pai, ao representante legal ou ao próprio filho, após adquirir plena capacidade jurídica (em termos de cobrança de dívidas passadas dos pais), aplica-se ao serviço do oficial de justiça localizado no local de residência do devedor. Ao se inscrever, você deve redigir um pedido de início do processo de execução, anexar ao pedido especificado uma ordem judicial ou um mandado de execução emitido com base em uma decisão judicial anteriormente adotada. Depois de tomarem a decisão de instaurar o processo, os oficiais de justiça adotam várias medidas coercivas previstas na legislação em vigor. Como resultado, o devedor pode perder bens, estar sujeito a outras restrições, que o obrigarão a pagar voluntariamente a pensão alimentícia e quitar a dívida resultante em tais pagamentos.