No processo de formação de um sistema tributário centralizado, surgiu a necessidade de criar uma certa autoridade cujas responsabilidades deveriam incluir a implementação generalizada das normas da política tributária aprovada. A administração fiscal tornou-se uma dessas instituições.
A Inspecção Fiscal é um órgão executivo que arrecada pagamentos e fiscaliza o cumprimento da legislação fiscal. Esta instituição possui uma estrutura hierárquica complexa. Existem inspecções fiscais federais, regionais, regionais, municipais e distritais.
Este órgão desempenha uma série de funções administrativas relacionadas com as atividades econômicas. A principal função desta instituição é o controle. Com base nas informações fornecidas nas declarações de impostos dos cidadãos, a fiscalização fiscal não só recolhe o dinheiro deles, mas também toma uma série de medidas para identificar os bens ocultos da tributação.
São os fundos dos cidadãos arrecadados pela fiscalização tributária que financiam objetos socialmente significativos, subsídios a grupos carentes da população e o pagamento de salários a funcionários do setor público.
As responsabilidades deste serviço incluem também o registo de empresas e associações comerciais para efeitos de controlo subsequente das suas actividades financeiras.
Surge a questão: porque é que as funções desempenhadas pela fiscalização tributária não podem ser distribuídas entre departamentos afins? Por que foi necessário formar um corpo executivo separado?
O fato é que os procedimentos relacionados à tributação são extremamente trabalhosos e requerem um grande número de verificações e provas documentais. Devido à circulação diária dos cidadãos, acumula-se uma enorme quantidade de documentação, cujo processamento e armazenamento requer um grande número de colaboradores.
Além disso, muitas vezes é necessário realizar visitas de campo para estabelecer as razões da discrepância entre os dados fornecidos nos documentos e a situação real (isso pode ser tanto um erro técnico quanto uma falsificação deliberada). É por isso que a fiscalização tributária é uma autoridade executiva separada.