Semanas de trabalho em diferentes países podem variar significativamente em duração. Também depende das tradições do povo, da responsabilidade do povo e da preocupação do governo com seus cidadãos.
Workaholics Oriente e Ocidente
Os habitantes dos países altamente desenvolvidos do Leste - Coreia do Sul e Japão são reconhecidos como os maiores workaholics da Terra. E isso não é surpreendente: para elevar a economia a um nível tão alto e manter o título de país mais avançado tecnologicamente do mundo, é preciso trabalhar muito. A semana de trabalho no Japão e na Coreia do Sul dura em média 50-55 horas por semana. E dadas as distâncias às vezes enormes que os residentes desses países percorrem para chegar ao seu local de trabalho, acontece que desde manhã cedo até tarde da noite eles passam no trabalho ou na estrada. Não é surpreendente que os habitantes desses países tenham uma porcentagem tão elevada de mortes no local de trabalho, mesmo em uma idade bastante jovem.
Os funcionários americanos e chineses estão um pouco atrás de seus colegas no Japão e na Coreia do Sul. Cultura corporativa, trabalho por resultados e o hábito de ficar no escritório até tarde são características de colaboradores nos Estados Unidos e na China. As horas de trabalho aqui são determinadas por uma semana de trabalho de 40 horas, mas essas horas raramente conseguem acomodar todas as tarefas que um funcionário é forçado a realizar em face da enorme concorrência e pressão da gestão. Portanto, a semana de trabalho média nesses países chega a 46 horas.
Atrasos no trabalho também são comuns na Europa Oriental e na Rússia. E, ao contrário das horas extras nos Estados Unidos, aqui é raro um empregador que paga horas extras a um funcionário. Mesmo quando a jornada de trabalho é forçada a encurtar durante o período de instabilidade econômica, o empregador não tem pressa em cumprir o contrato de trabalho, obrigando os empregados a permanecer no local de trabalho por até 42-45 horas semanais.
Liberdade da escravidão no escritório
Os europeus ocidentais desfrutam da maior liberdade no trabalho. Os empregadores franceses e italianos não procuram deter os trabalhadores no escritório, porque terão de pagar uma indemnização avultada por isso: os residentes da União Europeia estão bem cientes dos seus direitos e estão prontos para os defender. Além disso, o horário de trabalho dos países da UE diminui constantemente. Os escritórios raramente funcionam depois das 17h00 e as lojas - depois das 20h00. Até mesmo os prestadores de serviço em supermercados e muitos cafés têm descanso nos fins de semana. Na França, os trabalhadores de escritório podem tirar apenas 4 dias por semana, de segunda a quinta-feira, proporcionando fins de semana prolongados para toda a família porque as aulas também são interrompidas.
Em média, os funcionários na França e na Itália estão ocupados no trabalho cerca de 35 horas por semana, os residentes na Inglaterra têm que trabalhar um pouco mais - cerca de 39 horas por semana. Essas inovações surgiram após a crise econômica, mas os europeus não têm pressa em mudar a duração do tempo de trabalho.
