A divisão de apartamento privatizado significa atribuição de quotas com posterior divisão da conta pessoal dos proprietários. Isso pode ser feito de várias maneiras, ao escolher qual você precisa se orientar pelo estatuto jurídico e pela decisão dos proprietários dos apartamentos.
Instruções
Passo 1
Para entender como um apartamento privatizado é dividido, você precisa entender quem tem o direito de ser chamado de proprietário. Proprietário é a pessoa que vive num apartamento ao abrigo de um contrato social de arrendamento. Ao mesmo tempo, o próprio inquilino ou os membros da sua família podem viver nesse apartamento. Mas as pessoas que vivem nela apenas temporariamente não podem reivindicar um espaço vital.
Passo 2
Se o processo de privatização ocorreu em casamento, os cônjuges tornam-se proprietários de bens comuns, que são proporcionais ao tamanho do apartamento. Se decidirem dividi-lo, terão apenas uma parte do apartamento. Paralelamente, o tribunal reserva-se o direito de atribuir o direito a cada um dos cônjuges a determinados quartos, tendo em conta a composição familiar e outras circunstâncias igualmente significativas. Mas, neste caso, a cozinha, a sanita e a casa de banho continuam a ser de uso comum.
etapa 3
Hoje é possível dividir um apartamento privatizado de forma que uma parte do cômodo seja cedida a cada um dos proprietários, que, por sua vez, permanecerão no patrimônio comum. Na maioria das vezes isso acontece ao dividir um apartamento de um cômodo, quando não é possível atribuir um cômodo separado para cada um.
Passo 4
Se o apartamento foi privatizado em casamento, mas para um dos cônjuges, por exemplo, o marido, então, em caso de divórcio, ele tem todo o direito de vendê-lo sem pedir permissão à sua outra metade. Mas, ao mesmo tempo, ele deverá levar em consideração que os filhos e a esposa mantêm o direito de usar este apartamento.
Etapa 5
Se o espaço residencial foi privatizado antes que a esposa nele se registrasse, o proprietário do apartamento poderá dispor dele a seu critério. Nesse caso, todos os outros membros da família que estavam cadastrados neste espaço residencial, mas não tinham o direito de possuí-lo, automaticamente perdem o direito de usá-lo. Mas, se a família tiver filhos, o marido será obrigado a ceder esse apartamento a eles. Nesse caso, essas cotas serão adicionadas ao cônjuge com quem os filhos permanecerão.
Etapa 6
A seção do espaço habitacional privatizado pode ser elaborada sob a forma de um contrato notarizado e registrado junto às autoridades judiciárias. Tal acordo só pode ser concluído entre proprietários adultos e somente se eles próprios concordarem entre si.
Etapa 7
Se um dos proprietários não estiver disposto a resolver a questão pacificamente, bem como na presença de filhos menores, a determinação do direito de utilização do espaço habitacional é feita em juízo.